O nome da Rosa
O nome da Rosa” ocorre no ano de 1327 por volta do (Séc. XIV) em um mosteiro Beneditino Italiano. No mosteiro havia uma biblioteca que guardava pergaminhos e livros com textos científicos e filosóficos, tidos como proibidos. A chegada de um monge franciscano (Sean Conery) foi designada para investigar várias mortes que estavam ocorrendo no mosteiro. O ato intrigante é que os mortos eram encontrados com a língua e os dedos roxos. No decorrer da história, descobre-se que os mortos haviam manuseado um determinado livro.
O livro cuja tinta utilizada para escrevê-lo, estava envenenada, foi escrito pelo filósofo Aristóteles onde enaltecia o riso, ofendendo profundamente a Igreja Católica Antiga. O acesso a este livro era restrito, porque era considerado como uma ameaça o doutrina cristã. A comédia era vista como uma forma de fazer com que as pessoas perdessem o temor a Deus e, portanto, faria desmoronar todo o poderio Cristão.
O filme pode ser interpretado como um caráter filosófico quase metafísico, já que nele também se busca "a verdade". Este se desenvolve no período Renascentista. O Renascimento pregava a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural. Lá se retoma o pensamento de Santo Agostinho um dos últimos filósofos antigos e o primeiro dos medievais, que fará a mediação da filosofia grega e do pensamento do início do cristianismo com a cultura ocidental que dará a filosofia medieval, a partir da interpretação de Platão e o neoplatonismo.
O Renascimento, enquanto movimento cultural resgatou da antiguidade Grega-romana os valores antropocêntricos e racionais, que adaptados ao período, entraram em choque com o Teocentrismo e o Dogmatismo medieval sustentados pela Igreja. Ele é uma crônica da vida religiosa do século XVI. A expressão nome da Rosa foi usada na Idade Média significando o infinito poder das palavras. A rosa de então, centro real do filme é a antiga biblioteca de um convento.