O naturalismo

O Naturalismo
Introdução:
O Naturalismo, Movimento Iluminista durante o Renascimento (séculos XIV a XVII), foi uma tendência filosófica que valorizou o ser humano em detrimento do absolutismo monárquico e clerical. Um de seus expoentes, Rousseau, defendia o retorno do ser humano ao seu estado natural, à sua verdadeira essência, abandonando “práticas civilizadas” que criam um mundo artificial, fonte dos males morais e físicos. Ele afirmou que o homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe. Outro pensador naturalista de destaque, Voltaire, apesar de defender as “práticas civilizadas”, combateu fortemente a educação imposta pela Igreja e nobreza da época, em favor de uma educação voltada aos problemas enfrentados no dia a dia.
Objetivo:
Identificar indícios da influência do naturalismo na educação e na compreensão atual sobre ética e moral.

Discussão: O ser humano, por ser racional e social, ao buscar constantemente a felicidade e qualidade de vida, precisa ter boas relações com o outro, com o meio-ambiente e com as outras espécies. Para isso, vale-se da Ética para fazer reflexões constantes sobre a ação humana, como forma de preservar sua dignidade, de moldar seu modo de ser, seu caráter, estabelecendo normas individuais que acredita serem universais para agir corretamente. Nesse agir, vale-se da Moral para estabelecer normas sociais em busca do bem viver, da justiça e harmonia social, estabelecendo hábitos e costumes, baseados na cultura de seu meio. Na educação naturalista, onde o homem passa ser o centro do universo, em substituição ao teocentrismo, apesar de fomentar o desenvolvimento social e a busca da felicidade, fortalece o egocentrismo.

Resultados:
O naturalismo foi uma importante corrente filosófica iluminista que deu suporte ao movimento renascentista de supressão do poder da Igreja e da Monarquia Absolutista dominantes na Idade Média e que marcou a transição para a Idade Moderna. A