Naturalismo
História:
O movimento, que surgiu no Brasil no século XIX, combatia várias das manifestações sentimentais do romantismo e pretendia o equilíbrio a partir dos modelos clássicos. Os poetas parnasianos defendiam a poesia “perfeita” em sua construção: rimas raras, métrica rigorosa, elevado nível vocabular. Assim, propuseram uma poesia elaborada, que primasse pelo rigor formal. O soneto, poema de forma fixa de 14 versos, disposto em dois quartetos e dois tercetos, foi à composição poética mais explorada pelos parnasianos.
Características:
O cientificismo era exagerado, algo que transformava o homem e a sociedade em objetos de experiências. A linguagem era simples, porém as descrições eram bastante minuciosas. Havia a preferência por temas polêmicos, como homossexualismo, crimes, adultério, miséria, problemas sociais, desejos sexuais etc. Mais importante, os naturalistas queriam reformar a sociedade e através de seus textos denunciavam os problemas da época, tentando assim mudar um pouco o mundo em que viviam.
Principais autores e obras:
Emília Bandeira de Melo
Carneiro Vilela
Manoel Arão
Júlio Ribeiro
Faria Neves Sobrinho O principal representante do naturalismo na literatura brasileira foi Aluísio de Azevedo" O Cortiço".
NATURALISMO NA EUROPA – Artur
História:
O Naturalismo teve como marco inicial a publicação, em 1881, de Germinal, de Émile Zola, na Europa. O livro retrata os dramas vividos por uma família que trabalha nas minas de carvão, denunciando as precárias condições de vida e de trabalho do proletariado, classe social que surge graças ao avanço do capitalismo. Em busca de emprego nas indústrias, milhares de pessoas correm para as grandes cidades, onde vivem amontoadas em cortiços, descritos como ambientes decadentes. Portanto, na literatura naturalista, não ocorre a idealização da realidade, como acontece no Romantismo.
Características:
A principal característica do