o nacionalismo na europa
Thamyres:
O Nacionalismo na Europa
A Europa na era dos nacionalismos
O historiador Eric Hobsbawm trabalha com a seguinte hipótese: qualquer corpo suficientemente grande de pessoas que se consideram membros de uma nação. Para elas, quem estava fora da comunidade nacional era considerado inimigo. Normalmente, os nacionalistas demonstram grande orgulho pela história e pelas tradições de seu povo e muitas vezes julgam que sua nação é a escolhida por Deus ou pela história. Tal como uma religião, o nacionalismo daria ao indivíduo um senso de comunidade. Uma comunidade imaginada no início do século XIX, alguns liberais tentavam interpretar o nacionalismo. Consideravam a luta pela soberania nacional uma extensão da luta pelos direitos do indivíduo, não podia haver liberdade, afirmavam os nacionalistas, se as pessoas não fossem livres para ter um governo próprio em sua própria terra. Os liberais nacionalistas reivindicavam a unificação da Alemanha e da Itália, o renascimento da Polônia, a libertação da Grécia do domínio turco e a concessão de autonomia aos húngaros pelo Império Austríaco; almejavam, enfim, uma Europa com Estados independentes com base na nacionalidade. Em 1829, a Grécia conquistou sua independência. O sistema de Metternich, que visava preservar os ajustes territoriais feitos no Congresso de Viena e proteger os governantes tradicionais contra as revoluções liberais e nacionalistas, tinha sido violado. O sucesso dos gregos encorajou liberais em outras terras. Hoje, em diferentes situações do cotidiano, pode-se notar o forte sentimento que une um indivíduo a seu país. Esse sentimento, porém, nem sempre existiu. Começou a se formar há pouco mais de dois séculos, depois da Revolução Francesa. E desde então provoca gerras, conflitos, massacres. Em nome das nações, o mapa do mundo já foi refeito inúmeras vezes. Para auxiliar na compreensão desse cenário, aqui está um