O mundo das feras
Nomes: Gabriella Mariano
Curso: Ciências Sociais – 2º Período.
Resenha
O MUNDO DAS FERAS
Moradores do Sertão Oeste de Minas Gerais – Século XVIII
Marcia Amantino
Marcia Amantino (Graduada Historia pela UFF (1992), mestrado (1996) e doutorado (2001) em História Social pela UFRJ e pós-doutorado pela UFMG (2010) e pela Universidade de Évora, Portugal (2012). É professora do Programa de Pós Graduação da Universo. Lidera o Grupo de Pesquisa do CNPq intitulado Sociedades escravistas nas Américas. É membro pesquisador do Grupo de Pesquisa CNPq "Escravidão, mestiçagem e trânsito de culturas e globalização - séculos XV a XIX".
Capítulo II
Os Rebeldes dos Sertões
As imagens criadas sobre os índios.
Os europeus e a Crença na dualidade indígena: os tupi e os tapuias.
O segundo capítulo tem como finalidade afirmar a distinção de grupos indígenas, que eram identificados como Tupi (os índios da costa) e Tapuia (os que habitavam no interior).
Na visão europeia, eram seres exóticos, independente de identificarem-se como Tupi ou Tapuia.
A visão estereotipada europeia criava uma dualidade do índio como seres que por vezes se associavam a ideia de pureza, e por outras os tinham como seres demoníacos.
O primeiro contato que os europeus tiveram em sua chegada ao Brasil ocorreu com os índios da costa, os chamados Tupis, que eram índios mais sociáveis do que os Tapuias que eram considerados mais rústicos e bravios habitantes do interior.
A primeira forma de aproximação utilizada pelos europeus a adentrar universo indígena foi através da religião, pois havia uma ideia de catequização do índio demonstrando a viabilidade do projeto cristão nas Américas.
O primeiro grupo de ideia sobre a dualidade indígena mantinham suas afirmações a partir de imagens e relatos daqueles que por aqui estiveram ou que daqui ouviram falar, porém a segunda visão, que associava o índio a visões negativas e demoníacas eram predominantes, mas que também, muita das