O monumento a Ramos de Azevedo: Presença da Ausência

426 palavras 2 páginas
O MONUMENTO A RAMOS DE AZEVEDO: PRESENÇA NA AUSÊNCIA
O livro cita “O monumento a Ramos de Azevedo” como um exemplo de monumento que mesmo depois de deslocado por motivos de expansão, ele ainda continua na memória das pessoas.
Na época o monumento repercutiu muito em relação à instabilidade de São Paulo e o quanto essas alterações desorientavam a população.
Outro destaque dessa mudança foi o fato da população não poder se manifestar, dando a entender que o poder público tem em suas mãos aquilo que é da população, podendo ser alterado a qualquer momento de acordo com seus interesses.
Porém o deslocamento do monumento faz com que o vazio seja visto, o que leva a concepção de que estamos acostumados com a imagem da cidade e por isso deixamos de olha-la, porque é tanta informação que nossa vista acaba obscurecendo.
O livro diz que a transferência do monumento segue o princípio da destruição e faz um comparativo em relação à força de colocar o monumento e de tira-lo de lá, o que certamente vai causar danos físicos na obra.
Além disso, a escultura cria raízes com o local de origem, e com essa mudança pode acabar perdendo seu contexto, porque no início ela é pensando como um objeto fixo da cidade e também por estar em sintonia com o espaço em sua volta.
Um exemplo disso foi a escultura “Tilted Arc”, que foi pensada como um desafio pra população de Nova York repensar seus caminhos. No entanto, as autoridades públicas consideravam a peça um empecilho na passagem e pediram sua retirada.
Tanto “O Monumento a Ramos de Azevedo” quanto o “Tilted Arc”, mostra sua fragilidade em relação ao poder público que domina totalmente a sua existência.
Apesar de hoje, o monumento ser um marco de referência, ele perdeu totalmente seu significado. Sua referência acaba se dando devido ao seu tamanho e sendo ignorado pelas suas motivações originais.
A obra passou a ser indesejável e hoje já não faz mais parte ao acervo do patrimônio histórico da Prefeitura Municipal.
Na década de 80,

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