O monge e o executivo
MULTÍMETRO
1ª Edição
Mário Alves (malves@dee.isep.ipp.pt)
Departamento de Engenharia Electrotécnica
Fevereiro de 1999
Prefácio
O Homem está cada vez mais dependente de sistemas controlados por circuitos eléctricos e electrónicos. Os automóveis actuais, por exemplo, dispõem de inúmeros sistemas controlados por circuitos eléctricos e electrónicos, desde o sistema de ignição e de injecção até ao sistema de travagem, passando pelo sistema de carga, sistema de arranque, sistema de navegação, sistema de alarme e muitos outros. As máquinas industriais são controladas por circuitos electrónicos, nomeadamente para accionar os circuitos hidráulicos e pneumáticos e para controlar a velocidade e o binário dos motores eléctricos. Se pensarmos um pouco, verificamos que, hoje em dia, os circuitos eléctricos e electrónicos estão presentes em grande parte dos sistemas que nos rodeiam, quer sejam de utilização mais corrente, como seja uma máquina lavar louça, um televisor ou uma escada rolante até sistemas mais complexos, como um veículo robótico ou uma nave espacial.
Torna-se então fundamental a existência de ferramentas que sirvam de apoio ao projecto, implementação, validação, utilização e manutenção destes sistemas. Uma das ferramentas mais utilizadas para este efeito é o multímetro, dada a sua versatilidade e baixo custo. Um multímetro mede normalmente tensão e corrente contínuas e alternadas e também resistência eléctrica, mas poderá medir capacidade de condensadores, frequência, tensão de polarização de díodos, ganho (em malha aberta) de transístores e outras grandezas. Com o transdutor adequado, o multímetro poderá medir “qualquer” grandeza, tal como temperatura, pressão, velocidade ou humidade. Diversos fabricantes disponibilizam dispositivos adicionais (que se ligam directamente ao aparelho) para medir diversas grandezas, usando um multímetro “básico”.
Quando não é necessária uma análise gráfica do sinal eléctrico, o multímetro é