O monge e o executivo
Exatamente como o leitor deveria estar, ou seja, querendo conhecer porquê um executivo como Len Hoffman largaria sua vida de executivo bem-sucedido para viver uma vida de privações em um mosteiro? O livro cria esta indagação no início e não responde no final. A idéia é tentar fazer com que o leitor tenha uma certo respeito pelos ensinamentos do Monge Hoffman. Romanticamente podemos imaginar pessoas assim, mas é algo quase que isso aconteça na prática.
Análise do capitulo um - As definições
Este capítulo apresentou os personagens que formam as peças do 'jogo de xadrez'. Interessante foi a 'bronca' com que o escritor fez para que o leitor - incorporado através do protagonista - prestasse atenção na apresentação dos personagens. Ele fez com que o John não ouvisse Kim - a enfermeira - a melhor aluna - aquela que melhor serve e a melhor líder. Outro aspecto que sublinar é a disciplina - preste atenção nos nossos ensinamentos que iremos passar, mesmo que seu corpo não resista - acorde cedo como os monges!
O Livro fala da diferença da autoridade e poder, mas tem um trecho que contradiz a idéia de que o líder 'serve' ao liderado - o pedido de Hoffman para tomar café com Hunter é negado pelos superiores, sem justificativa nenhuma. Isto sublinarmente disse para o leitor: "olhe, preste atenção nas mensagens que estou dizendo para você, mas não questione, apenas confie...".
Enfim, é interessante e bem conhecida a prática de que a liderança baseada autoridade é bem mais eficaz que a liderança baseada no poder. O que foi diferente foi a linguagem utilizada para ilustrar estes conceitos.
Análise do capítulo dois - o 'novo' paradigma
O novo paradigma - da mudança da ordem da pirâmide - é algo que todas as empresas já procuram há bom tempo. Existem até empresas que tem algo mais interessante - que é o organograma não piramidal, mas circular, onde o circulo mais externo são os clientes, depois viria os empregados, os gerentes e finalmente a