O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
Esse modelo de produção valoriza a liberdade econômica, com a intenção de anular qualquer limite para expansão e acumulação do capital. O crescimento constante do modelo tende a aprofundar as diferenças sociais, gerando dois extremos, riqueza de um lado e miséria do outro.
A miséria e a fome muitas vezes é resultado da contradição interna entre mercadoria e dinheiro, pois existe um número enorme de mercadorias disponíveis, mas nem todos possuem dinheiro para comprá-las, isso porque através da intensificação do valor de troca o sistema estabeleceu uma relação de dependência com o dinheiro e a única forma socialmente aceita de possuí-lo é o trabalho. O trabalho, que é também fonte do valor e da concentração da riqueza na mão dos capitalistas, pois a origem da acumulação não se apresenta na simples circulação de capital, surge da diferença entre o valor da produção e a remuneração da força de trabalho, é um característico roubo do tempo excedente que leva o nome de mais-valia (lucro), o trabalhador não recebe por tudo que produziu, recebe apenas o necessário para que continue como trabalhador, mantendo estável a força de trabalho e consumindo.
O modelo está sujeito a crises cíclicas de superprodução resultado das contradições internas e fundamentalmente da taxa decrescente de lucro, os níveis de investimento,