Modo de Produção Capitalista

Modo de Produção Capitalista = MPC

6.2: Preço de produção e mercado O preço e o valor de uma mercadoria não são, necessariamente, a mesma coisa. O preço seria a expressão, em moeda, do valor da mercadoria. Segundo Marx, as variações de preço, sejam altas ou quedas, tem como princípio o valor. O mercado é fundamental nessa relação entre baixa e alta dos preços, os determinado. Num primeiro momento, entende-se que o valor de troca de uma mercadoria se dá pela junção dos tempos de trabalho (vivo + morto) unido à mais-valia criada pelo trabalhador. Mas, na prática, o que se considera no lugar do tempo de trabalho vivo é tempo de trabalho socialmente necessário para a produção da mercadoria. O trabalho desperdiçado deve ser inferior ao trabalho socialmente necessário, pois, caso contrário, a mercadoria não traria o lucro desejado, mas sim prejuízos. Assim, é necessário às empresas adequar sua produção aos meios de diminuição do tempo desperdiçado. Após a adequação, as mercadorias deixam de ter seus preços definidos pela mais-valia empregada e passam a incorporar as taxas médias de lucro, que são previamente determinadas. Assim, elas deixam de se vendidas pelo valor real e passam a ser comercializadas pelo valor capital investido somado à taxa de lucro. Essa nova fórmula passa a ser chamada de preço de produção, que se origina da variação da taxa de lucro, e não do real preço de produção da mercadoria. A não expressão do preço de produção real numa mercadoria não viola o equilíbrio normal do modo de produção capitalista. Enquanto determinados agentes vendem suas mercadorias por um preço superior ao da sua produção, outros o vendem por um preço menor, o que equilibra o mercado geral. Assim, os preços de prejuízos e lucros acabam sendo equivalentes aos reais valores das mercadorias. Um aspecto determinante dos valores e dos preços das mercadorias é a procura e oferta disponíveis no mercado, que tem sua gênese na produção. Os preços nem sempre se coincidem