O mito grego “Édipo Rei” e o Complexo de Édipo freudiano
O mito grego “Édipo Rei” e o Complexo de Édipo freudiano
Édipo Rei é uma tragédia de Sófoles, um importante representante do teatro da Grécia Antiga. O mito conta a história de um Rei da cidade de Tebas, Laio, o qual foi amaldiçoado e avisado sobre uma profecia pelo o oráculo que se tivesse um filho com sua mulher, Jocasta, esse filho o mataria e desposaria sua mulher. Apesar da profecia, Laio teve o seu primogênito e se arrependeu, mandando matar a criança, mas esta não morreu e acabou sendo adotada por um Rei de outra cidade, Polibo de Corinto. Édipo quando adulto acabou descobrindo sobre a profecia e então fugiu de Corinto para evitar que a profecia se concretizasse. Durante o caminho, encontrou seu verdadeiro pai, e sem saber acabou matando-o depois, sem se quer saber a profecia já estava se concretizando. Édipo prosseguiu sua viagem para Tebas, e chegando lá se deparou com a Esfinge, um monstro metade leão, metade mulher, que atormentava o povo tebano, pois lançava enigmas e devorava quem não os decifrasse. Édipo desvenda o enigma e liberta o povo tebano, tendo como recompensa a mão da viúva Jocasta. Depois disso, uma violenta peste atingiu a cidade e Édipo foi consultar o oráculo, que respondeu que a peste não teria fim enquanto o assassino de Laio não fosse castigado. Ao longo das investigações, a verdade foi esclarecida e Édipo cegou-se e Jocasta enforcou-se. No século XIX, Freud constituiu o Complexo de Édipo usando o exemplo da tragédia para explicar as questões mais fundamentais da sexualidade humana e é em torno do complexo que ocorre a estruturação da personalidade do individuo. É um conceito fundamental na psicanálise, entendido por ser universal, o qual se desenvolve em qualquer pessoa. O auge do Complexo de Édipo ocorre na criança entre três e cinco anos, durante a fase fálica. Ocorre na criança