O mito de sínsifo

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O Mito de Sínsifo

Sínsifo é um personagem da mitologia grega que tem como castigo dos deuses a tarefa de levar uma imensa pedra até o topo de uma montanha. Chegando lá, a pedra inevitavelmente rola montanha abaixo e o trabalho de Sísifo recomeça.
Sísifo, segundo Albert Camus, simboliza a inútil ação humana: seu trabalho é sempre frustrado, apesar do absurdo da tarefa, ela precisa ser cumprida e é essa tarefa que dá sentido à vida de Sínsifo.
Albert Camus – Vida e Obra

Albert Camus nasceu na Argélia, então colônia francesa, em 1913. Sua família tinha poucos recursos e seu pai morreu combatendo na Primeira Guerra Mundial. Em 1923, Camus entrou para o liceu e depois para a Universidade da Argélia. Em 1930 contraiu tuberculose, o que o afastou dos esportes (era goleiro) e diminuiu seu tempo de estudo na universidade. Em 1934 ingressou no Partido Comunista Francês e casou-se com Simone Hie, de quem se divorciaria pouco tempo depois. No ano seguinte, licenciou-se em filosofia e fundou o "Teatro do Trabalho". Em 1936, apresentou uma tese sobre o filósofo grego Plotino e engajou-se no Partido do Povo da Argélia. De 1937 a 1940 escreveu para dois jornais socialistas.
Foi recusado no exército francês por causa de suas más condições de saúde. Em 1940, já morando em Paris, casou-se com Francine Faure e começou a trabalhar para a publicação "Paris-Soir". No ano seguinte mudou-se para Bordeaux, junto com a redação da revista. Em 1942 publicou dois de seus livros mais importantes: "O Estrangeiro" e "O Mito de Sísifo". Segundo muitos críticos, a ideia do absurdo da existência humana, formulada nestas obras, foi a maior contribuição de Camus para a filosofia.

Durante a Segunda Guerra Mundial, na França ocupada pelos alemães, Camus travou relações com o filósofo existencialista Jean Paul Sartre e engajou-se na Resistência francesa, escrevendo e depois se tornando editor do jornal clandestino "Combat".
Em 1946, Camus viajou aos Estados Unidos, proferindo palestras sobre

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