O Mito da caverna
O Mito da Caverna é uma metáfora da condição humana, que trata da dicotomia o que é real e aparente.
O texto aborda a condição humana desde o nascimento, já que aqueles que vivem na caverna nunca viram a luz, somente as sombras, desse modo, o que é aparente é percebido pelos sentidos que são mais aflorados pela ausência de luz por aqueles que vivem na caverna.
As imagens percebidas são hipnotizadoras, desfocadas e fora de contexto, produzidas fora da caverna, em um mundo a parte.
O texto me fez recordar o filme Ensaio da Cegueira de José Saramago, onde, aqueles que perderam a visão foram excluídos da sociedade pelo governo. E, também o documentário Janelas da Alma, que fala como diferentes pessoas enxergam o mundo.
O fato é que a caverna é o espaço físico, como por exemplo: a casa; e as sombras; a mídia e esta produz imagens deslumbrantes, ilusórias de uma vida aparentemente perfeita, que projetam nas nossas mentes uma conformidade que nos impede de olhar para nós mesmos e nos deixamos escravizar com uma ideologia, onde os benefícios só aparecem em discursos. Tudo isto nos levam a agir e pensar conforme o desejo da classe dominante, e inconscientemente compramos uma ideologia e nos paralisamos diante das injustiças, da desigualdade, o abandono social entre tentas outras coisas.
Para Sócrates ao sairmos da caverna enxergamos o real, porque vemos com o olhar da razão, com o intelectual. E, quando descobrimos o mundo real ao alertar aos demais somos considerados loucos e perigosos como no caso do personagem, que ao retornar para a caverna foi considerado digno de morte, o que lembra o julgamento de Sócrates e sua sentença, porque os que lá estavam criam que aquela era a realidade, quando na verdade estavam acorrentados pela escuridão. Há algo de muito desconcertante em tudo isto, que é ao ver o mundo qual como ele é e saber que não é possível impedir a produção de sombras, apenas se entende o porquê delas continuarem a existir, sem nos