O mito da caverna
SÓCRATES
Viveu em Atenas entre os séculos V e IV a.C. Morreu condenado pelo tribunal anteniense a tomar cicuta, aos 70 anos.
Funda uma nova fase da filosofia grega antiga, a fase antropológica, na qual a filosofia se volta para problemas éticos, políticos e do conhecimento, ou seja, humanos.
Para alguns é considerado o pai da filosofia propriamente dita. Com Sócrates a filosofia começa a falar em “método” e “ciência” (epistéme). Sócrates é o criador do método de investigação científica (epistéme), isto é, dos procedimentos teóricos para chegar à definição universal e necessária de uma coisa.
Sócrates surge como o primeiro filósofo racionalista (a moral depende da razão e a virtude é idêntica ao conhecimento racional ou à retidão do juízo).
Nunca escreveu nada. Dicotomia Sócrates – Platão: o Sócrates verdadeiro e o Sócrates como personagem dos diálogos de Platão (assim como de Xenofonte e de Aristófanes).
Ao contrário dos “sofistas”, não se apresentava como professor. Pergunta, não responde. Indaga, não ensina. “Sei que nada sei”, é um pensamento de sua autoria. Pois para ele o conhecimento não é um estado, e sim um processo, uma busca, uma procura da verdade.
PLATÃO
Platão nasceu em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. Sua família pertencia à antiga nobreza ou aristocracia ateniense: descendia de Sólon, por parte de mãe, e do rei Codro, por parte de pai. Recebeu a educação clássica dos jovens aristocratas de Atenas: o ginásio, para a formação do guerreiro bom. Ao mesmo tempo, porém, estando, como todo cidadão, destinado a participar da política e, como todo aristocrata, a lutar pelo poder, frequentou os sofistas para aprender retórica.
Fundou a Academia, em Atenas.
Escreveu quase sempre na forma de diálogos (dia – logos, dialética), mais conhecidos como “diálogos socráticos”.
A REPÚBLICA
Obra de Platão sobre a justiça na ética e na política. A República é a obra na qual está contida a passagem sobre