O MITO DA CARVENA
KARL MARX
QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. de O.; OLIVEIRA, M. G. M. de. Um Toque de Clássicos. 2. ed. rev. e amp. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
28-32 A dialética marxista prega - ao contrário da hegeliano - que o elo iniciador da cadeia e a ação concreta. Essa ação cria as idéias e gera reflexão, causando a destruição do modo real até então vigente e criando uma nova forma de realidade concreta. Juntamente com a análise histórica dos fatos, a dialética constitui a metodologia de Marx.
32-3 Segundo Marx, ao produzir os produtos necessários à satisfação das suas necessidades o homem reproduz: cria outras necessidades e modifica a forma como vive. Ás necessidades naturais dos homens se juntam as necessidades artificiais criadas pela produção social. “O trabalho como produtor e reprodutor e, portanto, a história dos homens”, sendo o substrato principal do materialismo histórico.
34-6 Portanto, a estrutura de uma sociedade depende do desenvolvimento das forças produtivas e das relações sociais de produção. As forças produtivas são a força do trabalho humano somada aos objetos e meios de produção. As relações sociais de produção são as relações adquiridas durante a produção social e de nem com quem cada o produto, quem e o dono dos meios de produção e a divisão social do trabalho.
36-40 São esses dois conceitos (forcas produtivas e relações sociais de produção) os mais importantes na analise de uma sociedade, já que formam a estrutura geradora da super-estrutura. A super-estrutura contem todas as ideologias, idéias,formas jurídicas, abstrações, conceitos e formas de dominação e alienação. De acordo com a dialética marxista, a super-estrutura e formada depois, já que a estrutura (a pratica real) e o ponto de partida.
40-2 O que possibilita a exploração e a divisão social do trabalho e o surgimento de um excedente da produção. O excedente também e responsável pela apropriação privada dos meios de produção, que também estão relacionados a