O Meu Racionalismo
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O Meu Racionalismo digg Eu não objeto à palavra racionalismo, embora talvez o termo racionalidade poderia causar menos mauentendidos. Descartes, Espinosa, e Leibniz produziram uma teoria epistemológica que poderia muito bem ser chamada Racionalismo do século XVII. Para todos eles o conhecimento deve ser baseado na lógica somente. Num sentido Hegel é similar. Para esses homens, como para Platão, a mente humana é essencialmente onisciente, e nem a experiência sensorial, muito menos a revelação sobrenatural podem adicionar inf ormação aos equipamentos da sabedoria inata. Se alguém me acusar de ser um Racionalista neste sentido do século XVII, creio que ele não precisa de nenhuma resposta complementar nessa conjuntura. Na teologia de séculos mais recentes, o termo racionalismo tomou um signif icado dif erente. Sem qualquer ligação epistemológica, o termo tem sido aplicado àqueles que rejeitam a revelação. Por exemplo, os deístas, que eram empiristas, tinham uma religião supostamente desenvolvida a partir de um estudo da natureza f ísica e humana. A inf ormação verbalmente revelada por Deus era desnecessária e impossível.
Como alguns dos meus antigos oponentes podem tentar me associar com essa linha de pensamento é inexplicável, e novamente não é necessário nenhuma resposta complementar nesta altura do campeonato.
Ainda assim, “absolutizando a lei da contradição”, “f azendo a mera razão humana autônoma” e até mesmo que igualo a mente de Deus à minha própria mente são acusações que têm sido f eitas. Talvez as Palestras de Wheaton* são uma réplica suf iciente a essas acusações. E eu sorrio diante das objeções mais recentes, pois minha mente meramente humana está tão longe de ser autônoma que eu não a concedo nenhuma capacidade inerente, seja qual f or.
Contudo, um cristão deve se comprometer ao racionalismo ou racionalidade sob a pena de ser