O mercador de veneza

Pórcia de Belmonte é uma dama jovem e bela, além de rica e virtuosa possuidora de muitos admiradores, entre os quais Bassânio. Pobre, embora sendo da nobreza veneziana, Bassânio vê-se obrigado a recorrer ao auxílio de Antônio, pois, não possuindo meios, sentia que seriam vãos seus esforços para conquistar sua amada, sempre cercada pelos melhores e mais ricos partidos. Antônio, rico mercador e mais velho do que o amigo, dispôs-se a emprestar-lhe três mil ducados pelo prazo de três meses, segundo lhe fora pedido, porém, não tendo no momento toda a quantia necessária, foi pedir o dinheiro a Shylock vê a ocasião para vingar-se de Antônio, por quem guardava ódio antigo, sem contudo revelar seus propósitos sinistros. Concordava, portanto, com o empréstimo sem juros, desde que o mercador aceitasse assinar um contratodo. Bassânio protesta contra os termos do empréstimo, porém Antônio está perfeitamente seguro de que dentro de dois meses, muitos de seus navios mercantes estarão de volta e despreocupado assine o contrato.
Bassânio, feliz e cheio de dinheiro, parte para Belmonte a fim de cortejar a rica herdeira. Com ele vai seu volúvel amigo, Graciano, e um antigo bufão de Shylock, Lancelote, Gobo, que está maravilhado com a nova libré com que Bassânio vestiu seus servidores. A partida de Bassânio, o banquete e a mascarada para comemorá-la dão oportunidade para que o jovem Lourenço fuja com Jessica, filha de Shylock, que disfarça de pagem e se apropria do tesouro paterno. Em Belmonte, Pórcia está cumprindo os termos do testamento de seu pai: seus candidadtos devem ser submetidos à prova dos três escrínos.

Durante a prova a que é submetido, ajudado por uma canção que Pórcia ordenara que fosse cantada enquanto ele escolhia o escrínio, Bassânio escolhe o de chumbo e encontra nele, o retrato de Pórciae, invocando seu direito, recebe da bela jovem, que tudo preparara, o anel de noivado. Enquanto isto, Graciano conquistava as boas graças de Nerissa, camareira de Pórcia e, para