O MENIR

O MENIR, A CAVERNA E A CABANA

De acordo com a história não se sabe qual a cronologia correta do início da arquitetura, mas ao longo da história, podemos citar alguns fatos que ajudam a perceber o desenvolvimento da atividade arquitetônica pois o menir, a caverna e a cabana são símbolos físicos da arte.
O menir é o elemento mais antigo deles. Descrevendo-o, o menir é qualquer monumento crescido em direção vertical ao solo, como por exemplo a árvore, podendo ser tratada como um menir natural. Apesar de não ser arquitetura, dependendo da sua composição no ambiente pode ser considerada objeto de culto quase sagrado por diversos povos. Historicamente temos muitos exemplos do menir: as pirâmides, o obelisco e o templo de Salomão, porém, comparando com os dias atuais, podemos considerar como verdadeiros menires as “torres de babel” modernas, os arranha-céus e também a Torre Eiffel de Paris, construída como símbolo da Exposição Universal de 1889.
A caverna, ou podemos dizer, abrigo do homem na pré-história, pode ser comparada também com sua figura natural, formada por uma condição geológica, porém diferente daquela habitada pelo homem. A medida que o sedentarismo concede maior importância à moradia, somado as ideias sobre a conservação dos mortos, dá ligas às primeiras manifestações arquitetônicas permanentes.
Durante o início do Neolítico, quanto o clima glacial se atenua e o homem, começa a se aventurar fora de sua caverna, explorando novos métodos e invenções, simbolizada pelo aramado nas sociedades agrícolas, temos o despertar da necessidade de proteção, aquecimento e guarda de alimentos cultivados e com isso o homem percebeu a necessidade de empilhar alguns pedaços de pau, forrando-as com palha, algo que se assemelha com as palhoças indígenas.
Mesmo que a arquitetura possa ter surgido de qualquer dos três elementos supracitados, a experiência determinou que a construção da cabana como meio amplo de utilização, pode-se considerar como evolução urbanística,