trabalho
O Código Florestal nasce em 1934 durante o governo de Getúlio Vargas. Em 1962 foi iniciada uma reformulação do Código, que levou três anos e foi sancionado em 1965 pelo então presidente Humberto de Allencar Castello Branco. Três décadas depois o índice de desmatamento na Amazônia cresceu absurdamente, o que levou a criação da Medida Provisória 1.511 pelo presidente da época, Fernando Henrique Cardoso, trazendo novas mudanças na Lei. Hoje, existe a forte possibilidade de uma nova mudança no Código, proposta pelo deputado Aldo Rebelo. No entanto, dessa vez a mudança não vem com o objetivo de aumentar a proteção e a conservação das florestas, supostamente visa garantir o desenvolvimento da agropecuária brasileira, que no momento estaria quase sem área para sua expansão. Porém, segundo a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciência essa justificativa está errada, e estudos realizados pela USP mostram que existem outros meios para aumentar a área agricultável. Logo, percebe-se que a atual proposta de reformulação do Código Florestal é desnecessária e apenas aumentaria drasticamente as áreas desmatadas, principalmente na Amazônia. Dessa forma, o verdadeiro objetivo da existência desta Lei perderia consideravelmente sua utilidade original, a de proteger, já que ao contrário disso passaria a permitir um número muito maior de desmatamentos legais. Os problemas ambientais globais aumentam progressivamente, devido ao aumento ao longo dos tempos da poluição e uso exagerado e errado dos recursos naturais. As florestas são um dos componentes essenciais para a vida humana e de todos os outros animais do planeta, ou seja, a proteção em relação a estas deveria se tornar mais ampla e rigorosa não o contrario. De fato, os ambientalistas, alguns profissionais e estudantes da área agrária, têm razão em serem radicalmente contra a nova proposta de mudança no Código, já que