O medo e a esperança”

568 palavras 3 páginas
MAQUIAVEL, Nicolau. “Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtú”, (Maria Teresa Sadek) in: WEFFORT, F.. Os Clássicos da Política (vols. 1 e 2). São Paulo: Editora Ática, 1996, vol. 1.

O autor começa sua exposição com uma breve descrição da visão relacionada à Maquiavel tanto no debate político quanto na fala do cotidiano. Passa, na segunda parte, a uma biografia resumida de Maquiavel. Maquiavel nasceu em uma Itália constituída de pequenos Estados que, além de totalmente diferentes em muitos aspectos, lutavam entre si pelo poder. Tendo como palavra de ordem a Instabilidade, com governantes não conseguindo se manter no poder em um Estado por muitos meses. Somando-se a isso tudo, França e Espanha, Estados Nacionais já constituídos, invadiam os Estados italianos ampliando o caos. Maquiavel ocupou cargos públicos e exerceu diversas missões diplomáticas obtendo assim certa vivência sobre o funcionamento do Estado e das instituições relacionadas a ele. Maquiavel mostra que não se preocupa em descrever realidades ideais que nunca existiram, mas sim em apreender a verdade efetiva das coisas. Ele quer diante da realidade resolver o inevitável ciclo de estabilidade e caos. Como fazer reinar a ordem, como instaurar um Estado estável? A ordem não é natural e eterna, mas sim produto necessário da política. A política é o resultado das ações concretas dos homens em sociedade. Sobre a natureza humana Maquiavel percebe a relação da história com o pensamento político. “Segundo ele, os homens são ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante os perigos, ávidos de lucro” e a história é cíclica, repetindo indefinidamente situações de desordem e ordem alternadamente, dada a malignidade intrínseca do ser humano. Portanto, ele acredita que se pode aprender com a história a prever os acontecimentos que se produzirão em cada Estado e usar os mesmos remédios usados pelos antigos ou, se esses não estiverem disponíveis, criar novos a partir da semelhança dos

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