O Mecanismo da Personalidade
Eu não sei se você sabe, mas eu sou ENFP. O suposto tipo dos bobos alegres, idiotas, que falam alto e falam besteira. Não sou nada disso, mas sou ENFP. Obviamente, já tive minhas dúvidas quanto ao Fi em várias ocasiões. No começo, quando não conseguia identificar em mim e não entendia aquele suposto senso de valores e ética (naquela época cheguei a achar que era um NeFe, porque as descrições fazem um péssimo trabalho em descrever Fe e Fi de forma compreensiva), e mais recentemente, quando comecei a perguntar se realmente usava Ti na verdade, mas desta vez já entendia mais, e é aqui que vou me focar. Depois de muita leitura sobre as funções, em todo tipo de lugar, comecei a sentir mais e mais que usava Ti com mais frequência do que Fi, e ficava mais inquieto. No fim, entretanto, decidi que era ENFP mesmo. Estava sempre formulando princípios por trás do funcionamento de jogos que jogo, criando teorias bobas sobre coisas que acontecem e seu mecanismo por trás, concebendo o funcionamento possível de aparelhos eletrônicos entendendo pouco de eletrônica, e considerando e procurando a verdade regida por um princípio em argumentos, etc. Por que Fi então? Após análise profunda, ficou claro que uso mais Fi do que Ti, porque entendi uma coisa. Em sua forma mais essencial, Fi é dar uma significação subjetiva, pessoal, intensa e inexplicável pra aquilo que chama sua atenção, que te interessa, que te atrai. E eu faço isso, muito.
Descobrir isso demorou um pouco, e exigiu uma auto busca grande. Acho que o que eu quero dizer é que cabe a você achar o que faz Te e Fe funcionar em sua essência. É importante que você esqueça dessas besteiras das descrições, de que Fe só sente e Te só pensa. Pode ser que você tenha um