O MATERIAL DIDÁTICO E A GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS
O cenário contemporâneo tem mostrado todos os dias a crescente mobilização de diversos setores sociais em favor do reconhecimento da legitimidade de suas diferenças o que tem correspondido a uma percepção cada vez mais aguda do papel estratégico da educação para a diversidade. Ela é vista como fator essencial para garantir inclusão, promover igualdade de oportunidades e enfrentar toda sorte de preconceito, discriminação e violência.
Sendo assim, devemos acreditar e buscar uma educação pautada na temática da Pluralidade Cultural principalmente no que diz respeito ao conhecimento e à valorização de características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, às desigualdades socioeconômicas e à crítica às relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o Brasil como um país complexo, multifacetado e algumas vezes paradoxal.
Diante desse contexto a nossa sociedade deve acreditar e buscar uma educação de qualidade para prepara o indivíduo para o convívio pacífico, respeitoso e que não deve abrir mão do livro didático, que deve contemplar toda riqueza cultural de um país. Nesse sentido devemos buscar a figura e materializar o recurso didático mais utilizado, o livro e quando este não responde a esta demanda, torna-se mero reprodutor de preconceitos e discriminações, além de atender determinadas classes sociais, que muitas vezes minam a educação em direitos humanos.
Essa questão da educação brasileira na atualidade é muito debatida e aqui neste trabalho torna-se importante dizer que essa participação do professor é intrínseca ao processo de ensino-aprendizagem na sala de aula, na escola e para a vida em sociedade e que o professor enquanto detentor de uma formação deve tornar-se intermediador e facilitador para uma maior compreensão da realidade social, cultural, econômica e plural nos