O marketing na d cada de 90
Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 1990 teve um forte impacto no mundo domarketing. O comércio eletrônico foi uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e os serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E, como se isso não fosse o suficiente, a internet chegou como uma nova via de comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp; do marketing 1 to 1, da Peppers & Rogers Group; do aftermarketing de Terry G. Vavra; e do "marketing direto" de Bob Stone. Ou seja, caracterizou-se por uma constante busca pela personalização em massa.
Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de "marketing societal", no qual se tornou uma exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública passaram a estar diretamente ligada a participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva.
O que parece interessante destacar, é que a década de 90 parece consolidar a evolução de uma perspectiva “centrada nos produtos” para uma perspectiva “centrada nos serviços”. Isto quer dizer, que a óptica de marketing evoluiu de uma dinâmica centrada em fatos tangíveis e em transações concretas, para uma dinâmica centrada em fatos intangíveis, nos processos de troca e na gestão dos relacionamentos inter organizacionais e com o consumidor.
Porém, o termo “serviços”, anteriormente referido é definido como a aplicação de competências especializadas (conhecimento) através de processos e desempenhos para o benefício de outra entidade ou da própria. Desta forma, o “foco nos serviços” apresenta-se como uma nova lógica da orientação de marketing que engloba não só outputs tangíveis, como outputs intangíveis, tendo como base sempre presente, a