O Manifesto do Parido Comunista
O livro é fragmentado em quatro partes: Burgueses e Proletários, onde é detalhado o papel do burguês e como este chegou ao poder, desde o feudalismo e como surgiu o proletariado, obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviver. Proletários e
Comunistas, relativo ao surgimento do comunismo e como ele pode apoiar o proletário em sua luta por melhores condições frente aos burgueses.
Literatura Socialista e Comunista, que apresenta e discorre sobre vários seguimentos de socialismo e qual a sua influência e importância na política europeia. São expostos seus interesses e suas falhas e mostram porque não funcionam. Há uma considerável parcialidade e forte desdém neste capítulo. Posição dos Comunistas Frente aos Diferentes
Partidos de Oposição, em que os autores mostram como devem os comunistas se portar diante dos opositores políticos e quais são suas razões e o que defendem.
Os autores, Marx e Engels, iniciam com uma análise histórica, distinguindo as várias formas de opressão social no decorrer dos séculos e situa a burguesia moderna como nova classe opressora. Não deixa, porém, de citar sobre seu grande papel revolucionário, tendo acabado com o poder monárquico e religioso valorizando a liberdade econômica absurdamente competitiva e um aspecto monetário frio em uma perda das relações pessoais e sociais, assim tratando o operário como um simples objeto de trabalho. Este aspecto somado aos recursos de aceleração de produção (tecnologia e divisão do trabalho) destrói todo atrativo para o trabalhador, deixando-o completamente desmotivado e contribuindo para a sua miserabilidade e o processo de coisificação.
A classe operaria, adquirindo consciência de sua situação, tende a se organizar-se e lutar contra a opressão, e ao tomar conhecimento do contexto social e histórico onde está inserido, especifica seu objetivo de luta. O Manifesto Comunista faz uma dura crítica ao modo de