Mateus: a cura do criado de um Centurião
6. E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado.
7. E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde.
8. E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.
9. Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz.
10. E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.
11. Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus;
12. E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
13. Então disse Jesus ao centurião: Vai, e como creste te seja feito. E naquela mesma hora o seu criado sarou.
O CENTURIÃO DE CAFARNAUM Mateus 8.5-13
I – A ATITUDE DO CENTURIÃO (v. 6). A primeira vista parece um fato sem importância a procura do Centurião pelo Senhor Jesus motivado pela doença de um seu criado. Porém, quando olhamos a relação Senhor criado, verificamos que o fato é relevante, porque aquele criado não passava de um escravo. E, na concepção do povo da época, o escravo não passava de um objeto que fora adquirido por seu senhor. Os direitos dos senhores de escravos eram extensos. Estes podiam matar, prender, surrar, etc. (Fm v.8-21). Então parece muito estranho, quando um dono de um escravo, encontra esse doente, ao invés de abandoná-lo ao leu, procura socorro. A atitude do Centurião é de uma pessoa sensata e nos traz uma grande lição. Quantos de nós por