O machismo e a opressão na cultura brasileira
AMANDA FRANZÃO SOLDI
O MACHISMO E A OPRESSÃO NA CULTURA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE
DO CONCEITO DE MULHER NAS PROPAGANDAS ANTIGAS
FACULDADE ARAGUAIA
GOIÂNIA 2014
DIVERSIDADE CULTURAL
O que é diversidade cultural? Do dicionário – Diversidade: característica ou estado do que é diverso; que não é semelhante; diferente ou desigual. Cultura:
Conjunto dos conhecimentos adquiridos; a instrução, o saber: uma sólida cultura.
Um autor brasileiro, José Marcio Barros, delimita essa ampla definição:
“Diversidade Cultural é a expressão de opostos”
O singular, o intraduzível, a capacidade e o direito de diferir, bem como a expressão do universal, de uma ética e de um conjunto de direitos humanos. Simultaneamente uma coisa e outra, é nessa tensão de opostos que sua realidade se revela rica, dinâmica e desafiadora.
(BARROS, 2008, p. 18)
Sendo assim, diversidade cultural é as nossas diferenças sendo somadas e acrescentadas como uma contribuição à cultura de maneira geral. A nossa diferença que enriquece a cultura – e é por isso que o Brasil se diz ser tão rico em um âmbito cultural.
Embora se tratando sobre Brasil e Cultura, nem todos os aspectos são dignos de glorificação. PROPAGANDA
Não é de hoje que a publicidade é capaz de ditar algumas regras. A publicidade ajudou a eleição e a permanência de Hitler no poder, ajudou na polarização e a continuidade da Guerra Fria, reforçou o nacionalismo americano para escalar soldados na Primeira Guerra. Se a publicidade pode ser usada para ganhar guerras, imagine para ditar regras sociais? Se ela (a propaganda) pode te fazer escolher entre capitalismo e socialismo, imagine entre Avon ou Natura?
Anúncios são pensados e postos a existir, tornam-se um fenômeno no exato sentido do termo, ou seja, acabam por projetar vidas, que imitam a realidade, a arte, reinterpretam a vida, conectadas a um mundo de amplas possibilidades a que só a comunicação e as ciências sociais juntas poderão dar