O limite homem vs máquina
Muitas vezes fico me perguntando qual seria o limite dos sistemas baseados em inteligência artificial e qual o impacto que isso causará no futuro. É sempre uma questão muito delicada, e não quero envolver religião, psicologia ou filosofia nesse texto, e sim tratar apenas o lado matemático da coisa.
A verdade é que a grande maioria da população não enxerga a velocidade da evolução nessa área, e como o crescimento se da em progressão geométrica, qualquer previsão para os próximos 100 anos parece ser totalmente insana e fora da realidade.
A maioria das notícias que vemos relacionada a inteligência artificial são as de computadores que conseguem “jogar” ou softwares que solucionam certos tipos de problemas específicos. Como se sabe, em fevereiro de 1996 o computador Deep Blue, da IBM, venceu o campeão mundial de xadrez, Garry Kasparov, o que causou grande impacto na mídia mundial e um furor para os cientistas e pesquisadores da área.
Hoje em dia já existem “máquinas” e softwares capazes de solucionar os cubos mágicos (o que não é grande coisa), porém recentemente começou a onda de “apelação” dos computadores, e diferentemente do jogo de xadrez, onde o computador é “apenas quase perfeito”, no jogo de damas, já foi criado um computador invencível, que apelidaram de Chinook (você pode enfrentá-lo no site). Após anos “treinando” Chinook, os pesquisadores finalmente completaram sua base de dados, ou seja, a cada jogada, o computador acessa um banco de dados que contém todas opções possíveis e analisa a melhor antes de dar o próximo passo, significando que em seu nível máximo de processamento, o mais próximo de uma vitória que se pode conseguir contra a máquina, é um empate. E isso certamente vai acontecer com o xadrez em alguns anos, pois nesses 2 jogos, todas informações necessárias para se jogar estão a disposição de todos, e é exatamente é ai que a capacidade de processamento de um computador faz a diferença.
Outro jogo que estão tentando