O leviatã dos dias modernos
Disciplina: Estudos dos Clássicos IV
O LEVIATÃ DE HOBBES E OS DIAS MODERNOS
Universidade Católica Dom Bosco
Curso de Direito
Campo Grande - MS
2011
O LEVIATÃ DE HOBBES E OS DIAS MODERNOS
O Leviatã é a inconteste obra prima de Thomas Hobbes, trazendo consigo uma base de estudo da sociedade da época. Aborda, sistematicamente, a sociologia, aspectos jurídicos, políticos e teológicos. O livro obteve sucesso na formação de pensamentos e reforma opiniões em sua época. Qualquer estudioso das ciências humanas não deixa de aprofundar seus conhecimentos sem longa análise da literatura de Hobbes na formação contratual.
Essencialmente, no Leviatã da época, 1951 – ano de publicação do livro, partiu-se em análise do homem sob seu estado de natureza para entender a teoria dos contratos. O Estado, Thomas chamou de “o homem artificial”. A soberania chamou de “alma artificial” – que dá vida e movimento a todo o corpo; os magistrados, funcionários judiciais ou executivos foram nomeados de “juntas artificiais”; a recompensa e castigo entendeu como os “nervos artificiais”; (...) “a riqueza e prosperidade de todos os membros individuais constituem a força; Salus Populi (a segurança do povo) é seu objetivo; os conselheiros, por meio dos quais todas as coisas necessárias lhe são sugeridas, são a memória; a justiça e as leis, razão e vontade artificiais; a concórdia é a saúde; a sedição é a doença; a guerra civil é a morte. Finalmente, os pactos e convenções pelos quais as partes deste Corpo Político foram criadas, reunidas e unificadas assemelham-se àquele Fiat, ao "Façamos o homem" proferido por Deus na Criação.
Hobbes acreditava que o homem sede ao Estado o seu poder de auto governar-se para evitar a guerra e buscar a paz, daí a origem do Estado. Neste mesmo sentido o autor tende ao absolutismo na visão de que o poder do Estado é inconteste, ilimitado. Essa “garantia de paz” dá ao Estado a