THOMAS HOBBES Nascido na Inglaterra, no dia 5 de abril de 1588, logo em diante foi dado pelos seus pais ao seu tio, que tinha melhores condições econômicas. Aos sete anos de idade teve a oportunidade de estudar os clássicos com Robert Lamiter. Se interessando pelos estudos, em seguida ingressou na universidade de Oxford, com base, aristotélica e tomista. Porém Hobbes não defendia a base aristotélica. Depois de formado, com vinte anos, foi indicado para ser preceptor do filho de uma família de prestígio, ou seja, professor particular. Esta profissão não rendia muitos ganhos, mas Hobbes pôde usufruir do conforto da casa e da vasta biblioteca, possibilitando o aprofundamento de seus conhecimentos. Além disso, viajou pela França e Itália, onde aperfeiçoou seus idiomas. Hobbes foi secretário de Francis Bacon, empirista, e em suas viagens, leu a obra de Euclides, racionalista, teve oportunidade de discutir, através do Padre Mersenne, com René Descartes e depois, na Itália, esteve com Galileu. Com este conhecimento eclético, Hobbes formulou sua própria metodologia para a fonte do conhecimento, o empirismo racionalista. Esta metodologia original foi aplicada em sua ciência política, ao analisar os fatos sociais, deduzindo conceitos, nominando-os e pondo-os por fim em uma ordem sistematizada. Esta transformação de conceito para palavra é o chamado nominalismo. Thomas Hobbes, sempre voltado aos interesses políticos, vivendo num período de muitas guerras, acreditava que somente a figura de um Estado forte poderia acabar com esses conflitos. Para justificar a necessidade do Estado Soberano, formulou uma teoria hipotética. Hobbes desenvolveu sua teoria utilizando o método resolutivo-compositivo. Resolutio, resolutivo em latim, é a análise, enquanto que compositio, compositivo em latim, é a síntese, a composição daquilo que foi detalhadamente analisado. O Estado é o objeto de análise de