O Legado Mesopotâmico

6. O Legado Mesopotâmico
Apesar de não conter tantos registros históricos de sua civilização como o Egito e ter uma cultura menos conhecida que a egípcia, a Mesopotâmia teve quatro grandes impérios e uma cidade cujo nome ainda é citado nos dias atuais por tamanha glória que obteve.
Mas não foram apenas os Jardins Suspensos da Babilônia ou as conquistas de Nabucodonosor, símbolos da glória do Segundo Império Mesopotâmico, que permaneceram como legado. Muitos elementos culturais de atualmente são heranças da cultura mesopotâmica, tais como o ano possuir doze meses, a semana com sete dias e o dia ter vinte e quatro horas, pois os caldeus dividiam o dia em doze horas duplas. Também o calendário do plantio seguir as fases da Lua e os eclipses serem previstos.
A Astrologia de hoje também deve, em parte, a antiga sociedade mesopotâmica. O Horóscopo, que contém doze das oitenta e oito constelações existentes conhecidas pela União Astronômica Internacional (UAI) transformadas nos signos do Zodíaco, é mais uma herança desse legado.
Deixou muitas contribuições para a Matemática, como a circunferência de 360 graus e os processos aritméticos de soma, subtração, multiplicação, divisão e raízes quadradas e cúbicas.
Como a Grécia antiga e a Itália, sua nação também deixou uma epopeia. A Epopeia de Gilgamesh narra sobre o deus-herói mitológico Gilgamesh, que foi rei da Suméria. Um fato interessante sobre a epopeia mesopotâmica é a descrição de um dilúvio, mostrado também na Bíblia Sagrada e que tem Noé como “herói” dessa passagem.
Seu legado também foi marcado em outras nações. Escravizaram os judeus durante a invasão da região da atual Palestina e tiveram muito contato com esse povo, tendo a narração do dilúvio do Épico de Gilgamesh inspirado à história hebraica de Noé, retratada na Bíblia, livro sagrado no judaísmo e cristianismo. Os persas, aqueles que os anexaram a seu Império, também sofreram influência do povo mesopotâmico.
Enfim, a região onde hoje é o Iraque abrigou