O legado das antigas civilizações
A ilha de Santorini hoje em dia é famosa como destino de muitos turistas. Mas, em cerca de 2 mil a.C., houve uma enorme catástrofe naquela região. Para os arqueólogos, a descoberta de uma civilização sob os escombros é uma pista para entender o mito do continente perdido de Atlântida.
A ilha de Santorine é situada no mar Egeu, a cerca de 10 km a nordeste de Creta. Thera era o nome da ilha até o século XIII. Nesse século os venezianos a tomaram e trocaram seu nome para ilha Santorine, em homenagem a uma pequena igreja dedicada a Santa Irene. Para os arqueólogos essa ilha não é apenas um lugar de turismo, mas é também um local fascinante pela descoberta de antigas civilizações.
Nos tempos clássicos, a cidade de Thera, que deu nome à ilha, era uma colônia espartana fundada no século IX a.C, sobre uma colina que hoje é chamada de Mesa Vuono.
Em 1967, escavações expuseram as ruínas de outra civilização na ilha. Os restos de uma cidade antiga conhecida como Akrotiri foram datados como mil anos mais antigos que a espartana Thera. Dos escombros em que foi descoberta Akrotiri, os arqueólogos mal puderam dizer como e quando esta colônia chegou ao fim.
No lugar do mar Mediterrâneo onde a placa tectônica da África a do Mar Egeu se chocam no fundo do mar, uma erupção vulcânica causou a formação de áreas de pedra rochosa. A lava que jorrou desses vulcões por centenas de milhares de anos, deu forma a um arquipélago. Em algum ponto do terceiro milênio a.C., os habitantes das ilhas da região chegaram a essas margens e tomaram posse delas. Deram-lhe o nome de Ilha Redonda. Pouca cerâmica e algumas estátuas foi o que sobrou dessa colonização. Em escavações recentes, foi descoberto que haviam sido construídos edifícios e cidades.
As casas em Akrotiri eram em pequenos becos e vilas, ou em pequenas praças que lembram as vilas de Santorini hoje em dia. Eram residências confortáveis com dois ou três andares e tetos com terraços.
Perto de 1628 antes de