O Lado Bom
Desigualdade, exploração e sofrimento são situações corriqueiras em ambientes de trabalho. Diante dessas condições a psicologia foi inserida nessa área cercada de polemicas e contradições, afinal não se sabia ao certo o papel destes profissionais na área e era uma área de atuação mal vista entre outros psicólogos.
A partir de um estudo realizado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul foi diferenciado as três fases/faces da psicologia aplicada ao trabalho, mostrando que apesar de se tratar da mesma área de atuação se diferenciam entre si tanto no sentido histórico como no contextual. A primeira dessas fases é a Psicologia Industrial que foi a primeira forma adotada pelo o que hoje conhecemos como Psicologia Organizacional, é caracterizada por focar no indivíduo que trabalha, procurando maior participação dos funcionários na empresa. Já a segunda fase, a da Psicologia Organizacional, diferencia-se da primeira pelo processo evolutivo em suas práticas, que está a organização de um clima mais eficaz, resolver conflitos entre funcionários, projetar sistema de avaliação de desempenho criando uma ambiente de trabalho com qualidade de vida. A terceira fase, Psicologia do Trabalho se contrapõe as anteriores pois está direcionada a psicopatologia e a psicodinâmica do trabalho, e a maior e principal meta é o bem estar humano no ambiente de trabalho, o que atualmente não é a principal preocupação das empresas.
Mesmo com o aparecimento de uma nova teoria não significa necessariamente que a anterior será substituída, fazendo várias faces e fases da Psicologia aplicada ao trabalho existirem nas práticas dos profissionais quanto na formação dos mesmos. Através desses fatores surgem questionamentos na Psicologia na área do trabalho e diante disso seria importante um estudo descrevendo a situação de formandos da área, e como a Psicologia do Trabalho vem sendo ensinada na vida