o laboratório e suas redes Law
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA SOCIAL
HUM05052 - Teorias Antropológicas Contemporâneas - Turma U (2014/1)
Professora: Fabíola Rohden
Nome: Vitória Zilles Fedrizzi
Ficha de Leitura: LAW, John. O laboratório e suas redes.
O cientista como empresário
Trabalho científico implica aspectos mesclados: físico, temporal, técnico, interações entre pessoas
Ciência de laboratório: não é puramente uma atividade cerebral, é antes uma questão de organização (cientista-empresário). Criação/combinação de recursos heterogêneos.
O laboratório e seu material
Descrição cenário do laboratório (gás, água- material).
Sacrifício de ratos - biotério - regras - permissão especial
Rose não trabalha na criação, mas tem consciência do trabalho que é feito lá e, se necessário intervem/sugere.
Primeiro comentário
“O laboratório pode ser entendido como a reunião de elementos diversos colhidos pelo cientista-empresário. Mas trata-se de um conjunto que repousa, por sua vez, sobre outros conjuntos. Basta pensar nos serviços e no processo implicados no fornecimento de eletricidade de 240 volts e 50 hertz durante 24 horas por dia, 365 dias por ano. Ou no investimento, na habilidade e no espírito empreendedor que terão sido necessários para fabricar uma rede de dutos que traz metano do Mar do Norte até a bancada do laboratório. Beneficia-se pois desta rede, mas as relações que mantém com ela não causam o menor problema. Recebe e paga por este fornecimento. Do ponto de vista do laboratório, redes inteiras são mobilizadas por uma simples transação. Fornecimento de eletricidade ou de gás, da mesma forma que as paredes e as bancadas, são considerados como elementos de base que não podem mais ser objetos de atenção e que servem para construir sua própria rede. (...) Aquilo que antes era somente elemento de base, desdobra-se sob a forma de redes que se tornam visíveis (.p. 6-7).”