o julgo suave
“Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos.” Certos cristãos judeus foram da Judéia a Antioquia da Síria e ensinaram esta doutrina. Na prática, ensinavam que os gentios precisassem guardar a Lei de Moisés além de obedecer o evangelho de Jesus Cristo (Atos 15:1,5).
Atos 15 registra a reunião dos apóstolos e presbíteros da congregação de Jerusalém a respeito desta questão: – Os gentios precisam guardar a Lei de Moisés para serem salvos? Durante o debate, Pedro citou sua experiência com Cornélio, observando que Deus conheceu os gentios como objetos para a salvação como gentios quando concedeu-lhes o Espírito Santo (Atos 15:8). Ele perguntou: “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós?” (Atos 15:10).
Os rabinos da época de Jesus também usaram a palavra “jugo” para referir-se ao “total de obrigações que ... uma pessoa deve tomar sobre si” (Hendriksen, Matthew, 504). Falaram sobre o “jugo do Torá” para representar as obrigações da Lei de Moisés. Foi este “jugo” que Pedro disse que ninguém podia suportar. Como Paulo mostrou aos romanos, o pecado usou a lei para matar homens (Romanos 7:8-11). Todos aqueles que viveram sob a Lei de Moisés e não a guardavam perfeitamente achavam que era um “jugo” opressivo que, longe da graça de Jesus Cristo, resultava num fardo insuportável.
Os “pais”, por meio de suas tradições, haviam aumentado o fardo do “jugo” que colocaram sobre seus irmãos judeus. Jesus se referiu a este fardo adicional, difícil de agüentar, que os escribas e fariseus colocaram nos ombros dos homens (Mateus 23:4).
Em contraste, Jesus descreveu seu “jugo” como “suave”. Ele convidou as multidões: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobre-carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu