O julgamento de nuremberg
O filme “O julgamento de Nuremberg”, narra o julgamento de chefes da Alemanha Nazista, na cidade de Nuremberg, após a II Guerra Mundial, num acordo assinado em Londres pelos países aliados: Inglaterra, França, Estados Unidos e URSS, com a finalidade de julgar os crimes de guerra ou contra a humanidade no âmbito do direito internacional, como a triste estatística da morte de seis milhões de judeus.
O filme inicia, após a vitória dos aliados na II Guerra Mundial, com o pedido para que o ex promotor Jackson organize e execute o julgamento dos principais líderes do Partido Nazista. O primeiro passo do julgamento foi a escolha dos réus, partindo da escolha de líderes simbólicos de cada categoria do período nazista. Os crimes aos quais foram acusados são: Conspiração contra a paz, recorrendo para tal a um plano comum destinado a tomar o poder e instituir um regime totalitário, com o objetivo deliberado de efetuar uma guerra de agressão, atentados contra a paz e atos de agressão, crimes de Guerra e violação das Convenções de Haia e Genebra e crimes contra a Humanidade, perseguição e extermínio, e outras barbáries contra presos políticos e civis. Feita a escolha dos réus, foram escolhidos quatro juízes, cada um de uma nação vencedora.
Durante o filme percebe-se que desde sua criação o julgamento não foi imparcial e nem atendia ao positivismo Kelseniano, pois estava condicionado as vontades dos ganhadores da guerra, que buscavam vingança pelos danos sofridos durante os conflitos. Além disso, os réus não tiveram direito a recursos para sua defesa, e foram julgados por atos que não eram considerados crimes na época, e foram impostas, aos acusados, penas severas e cruéis que não atendiam ao princípio de proporcionalidade.
Porém o julgamento de Nuremberg não merece apenas críticas, ele pôs fim a um sistema jurídico internacional, no qual a guerra ainda era uma alternativa aceitável. É também a origem de um novo sistema, onde são estabelecidos