O jovem
Conhecido por sua criatividade e determinação, o jovem empreendedor brasileiro é atento à evolução dos negócios como chave para se destacar no mercado competitivo. Esta preocupação engloba todas as camadas da sociedade, tanto aquelas guiadas pela necessidade, quanto as que se agarram às oportunidades, e é essa veia empreendedora que está cada vez mais em evidência no mundo dos negócios.
Em 2008, pesquisa realizada pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostrou que estamos na 13ª posição do ranking mundial de empreendedorismo, com uma média de 12 a cada 100 brasileiros realizando alguma atividade empreendedora. Dado ainda mais motivador é que, de acordo com o mesmo levantamento, os empreendedores que buscaram a chamada oportunidade genuína, ou seja, iniciar uma atividade para obter maior independência, passaram de 38,5% em 2007 para 45,8% no ano passado.
Os números mostram que estamos no caminho para alcançar o objetivo de fomentar o empreendedorismo e, consequentemente, trabalhar para o crescimento do Brasil. Dentro do grupo das principais economias mundiais, o G-20, o Brasil (12,02%) é o terceiro mais empreendedor, atrás apenas da Argentina (16,54%) e do México (13,09%). Porém, dizer que somos muito empreendedores, não quer dizer que somos altamente inovadores. A participação brasileira no lançamento de produtos novos com tecnologia desconhecidas até então, infelizmente, é muito pequena.
Somente 3,4% dos empreendedores lançam produtos novos, com diferencial tecnológico nacional. O que é um desperdício, tendo em vista a criatividade do povo brasileiro. É hora de mudar esse conceito. Para fazê-lo, é imprescindível termos uma política de desenvolvimento baseada em conceitos de gestão adequados, e com a observância de princípios fundamentais para o empreendedorismo.
Estamos perdendo tempo para investir nessa área. Os jovens que ingressam nesse grupo precisam de ferramentas, treinamentos, cursos de extensão. Além de formação