o jovem que mudou de vida
É a taxa na qual os eritrócitos precipitam no período de uma hora. Mede o grau de sedimentação dos glóbulos vermelhos de uma amostra de sangue, em um determinado intervalo de tempo pela ação da gravidade. É um teste sensível porem não específico, muito utilizado em hematologia, sendo bom indicador de processos inflamatórios. É expresso em milímetros no espaço de 1 hora (mm/h).
O teste foi inventado em 1897 pelo médico polonês Edmund Biernacki. Em 1918, o patologista sueco Robert Sanno Fåhræus desenvolveu um teste semelhante, juntamente com Alf Vilhelm Albertsson Westergren, por este motivo ainda hoje é conhecido como teste de Westergren.
Os eritrócitos, com formato de disco bicôncavo, sofrem a ação da gravidade, são puxados para baixo e tendem a se aglomerar no fundo do tubo. No entanto estas células são cobertas por cargas elétricas negativas e, quando elas vão se aproximando no fundo do tubo, repelem-se umas às outras, como cargas iguais de ímãs. Essa força magnética de repulsão se contrapõe à gravidade, e naturalmente diminui a velocidade com que as hemácias caem. No entanto, se junto com os eritrócitos, misturados ao plasma, houver outras estruturas de cargas positivas (oposta as do eritrócito), estas vão anular as cargas negativas das hemácias e também a repulsão magnética entre elas, permitindo sua aglutinação. Neste caso a gravidade age sozinha e a velocidade com que elas caem (velocidade de hemossedimentação) é acelerada.
Nos processos inflamatórios, mediadores como interleucina e o fator de necrose tumoral (FNT) fazem com que os hepatócitos produzam proteínas que com cargas elétricas positivas.
Objetivo: medir o grau de sedimentação de glóbulos vermelhos em uma amostra de sangue durante um período específico, monitorando assim processos inflamatórios.
Material:
Amostra de sangue total coletada por punção venosa com anticoagulante;
Suporte e pipetas de Westergren;
Papel absorvente