O inicio da psicoterapia
RESUMO: Livro Psicoterapias - Abordagens Atuais. Capítulo 7: O início da psicoterapia – Autores: Lúcia Helena Freitas Ceitlin e Aristides Volpato Cordioli
Este trabalho tem por finalidade apresentar uma visão sobre a psicoterapia, baseando-se no texto: O início da psicoterapia. Um texto de Lúcia Helena Freitas Ceitlin e Aristides Volpato Cordioli.
A proposta dos autores é mostrar a importância do início da terapia e como isso é fundamental para que o paciente venha a ter uma relação genuína de confiança com seu terapeuta que traga expectativas positivas quanto às possibilidades de resolver os problemas que determinaram a busca do tratamento, aumentando assim as chances de um desfecho favorável da terapia, geralmente essa relação será fundamental para que o paciente não abandone a terapia.
Os autores mostram também que não só paciente vem cheio de expectativas e sim ambos, paciente e terapeuta desfrutam desses sentimentos. Terapeuta traz para a consulta aspectos seus: suas fantasias, e expectativas de um novo paciente, sua insegurança e temores diante do desconhecido, suas duvidas ou sua confiança de que será capaz ou não de ajudar. Entretanto deve ser capaz de prevê-los e controlá-los para que não interfiram na formação da aliança terâpeutica e contribuam positivamente para o trabalho psicoterápico. Já o paciente, por sua vez, esta enfrentando momentos difíceis, descrente muitas das vezes de suas próprias capacidades para superar seus problemas e oprimido por angustias e percepções distorcidas de si mesmo e das pessoas a sua volta, razão pelas quais decidiu procurar ajuda.
A relação do paciente com terapeuta deve ser uma relação de confiança, e para que essa relação aconteça sem resistência, o terapeuta precisar ocupar o papel de educador, informando ao paciente sobre seu transtorno, sintomas, e como acontecerá o tratamento, numa linguagem em que o paciente entenda. Nessa fase inicial do tratamento surgem dois aspectos: o