o inicio da colonização
Até mais ou menos 1530 Portugal não considerava que o Brasil tivesse muito valor econômico. O comércio com o Oriente já não estava a mesma coisa. A expansão marítima exigia investimentos caros. Portugal começou a se endividar com os banqueiros Holandeses, portanto a maior parte dos lucros de Portugal ficava com a Holanda. Outros países Europeus haviam chegado ao Oriente, fazendo uma concorrência devastadora.
Então Portugal se lembrou do Brasil. As condições do clima e solo atraíram os portugueses. Portugal tinha condições e grandes interesses de investir no cultivo de açúcar.
Como Portugal não estava tão bem economicamente e tinha grandes preocupações no oriente, para colonizar as terras, decidiu dividi-la. Surgiram então as Capitanias Hereditárias.
Cada capitania ficaria com um capitão donatário. A carta de doação dava ao donatário a “posse” da capitania, mas não a propriedade. O donatário poderia explorar a terra como quisesse, contanto que pagasse impostos. Seus filhos e descendentes herdariam os direitos, mas a terra continuaria pertencendo a Coroa, que poderia retomá-la na hora que desejasse.
O donatário poderia doar terras para outras pessoas, estes seriam os sesmarias. Os sesmarias não deviam nenhuma obrigação as doador, a não ser o pagamento de impostos. Os forais eram documentos que mostravam os deveres e direitos dos donatários. Os donatários podiam explorar ouro caso achassem, mas deveriam pagar impostos de 1/5 à coroa.
Em 1532, chegou à primeira expedição colonizadora, eram mais ou menos 400 pessoas chefiadas por Martim Afonso de Souza. Foi fundada a primeira Vila do Brasil: São Vicente, no litoral de São Paulo, onde também se instalou o primeiro engenho de açúcar. As capitanias não deram certo. As terras eram muito grandes e faltava dinheiro para os donatários investir: Apenas 2 capitanias se sobressaíram, a de São Vicente e a de Pernambuco, devido ao cultivo de açúcar. Para apoiá-las Portugal criou um governo geral e