O indivíduo e a sociedade

O indivíduo e a sociedade

O processo de socialização da sociedade em uma sociedade sem dão desde os primórdios da infância, e tem como principais agentes, segundo Reinaldo Dias a família e a escola. Desde o nascimento, a família impõe à criança as suas crenças, o modo de pensar e agir, o modo de se vestir, o que é ‘certo’ e ‘errado’ segundo suas próprias visões de mundo, muitas vezes passando por cima da vontade da criança, como vemos muitas vezes filhos de médicos ou advogados seguindo, mesmo sem vontade, a carreira dos pais. Ou, como mostra meu próprio caso, pais que não estudaram, acham besteira que o filho estude, preferindo que esses se insiram no mercado de trabalho desde cedo, mesmo sem qualquer qualificação. Quando alcança a idade escolar, a criança, quase sempre, sofre um choque, pois as duas culturas (familiar e escolar). Na escola, a criança adquire saberes, as vezes desprezados pelos pais, formando pensamento próprio, que em muitos casos, difere dos aprendidos na família, e o resultado pode ser choque de gerações. O fato é que, quando o indivíduo não é compreendido pelos familiares, o que pode ocorrer, e ocorreu em muitos episódios de nossa história, é uma espécie de resistência à cultura vigente, como os hippies que surgiram no mundo todo em forma de protesto, ou, ainda, como podemos observar atualmente, jovens que se voltam para as drogas, por acharem que àqueles os entendem mais que os pais. Ou, em muitos casos, tem-se a aceitação total da cultura vigente, e o que temos são cidadãos que pensam e agem do mesmo modo que seus pais agiram, seguem as mesmas profissões, os mesmos preconceitos, os filhos seguem os passos dos