O indivíduo e a sociedade
A Evolução do homem como ser humano passa necessariamente pela necessidade da adaptação deste ao convívio em sociedade. Essa adaptação está atrelada as várias formas de convívio, dependendo do espaço geográfico que este ser humano está inserido, conseqüentemente a carga cultural absolvida pelo mesmo.
O Homem sempre viveu em comunidade, mesmo quando era um ser nômade, portanto, a procura de alimentos, o fazia em bando, já incluído ali regras e deveres na atividade exercida. Mas, sem dúvida nenhuma, a “descoberta da agricultura” foi o grande passo para a evolução do Homem como indivíduo em sociedade.
A prática do uso da agricultura propiciou ao Homem não necessitar mais deslocar-se à procura somente de alimentos; o Homem começava a desenvolver a agricultura no seu próprio local, tornando-o assim um Ser Nômade.
Dentro deste contexto, o estabelecimento de regras, deveres e direitos foi ganhando sustentação nesse novo contexto social. Como nômade, surge à localidade própria, a cidade, a noção de propriedade privada, portanto, uma sociedade com todas as normas estabelecidas.
Como dizem os sociólogos e antropólogos, o Homem é um ser social, portanto, um ser de Sociedade.
Hoje, as instituições que encontramos em uma sociedade, seja ela qual for, dão a sustentação para o convívio do Homem em sociedade. Desde a família, primeira e base das outras instituições, já há a interação do indivíduo com outros indivíduos, criando um ambiente de convulsão de idéias equitativas e divergentes, fruto do convívio em sociedade.
Ao longo da sua evolução, esse indivíduo passará por outras diversas instituições, sempre interagindo numa dialética fundamental nesse convívio em sociedade. Portanto, não há sociedade sem indivíduo e, salva exclusões, não há indivíduo sem sociedade.