O Império Bizantino
Justiano combateu as heresias e procurou dar unidade ao cristianismo, o que facilitaria na monarquia. Ele enfrentou a revolta de Nika, que foi fruto da insatisfação da população contra a opressão geral dos governantes e aos elevados tributos. Justiano também obteve diversas conquistas, retomou o norte da África, a Itália e a Espanha. Ele tinha como objetivo reconstruir o antigo império Romano.
Apesar de ser nomeado como império Bizantino, ele continuou sendo chamado de Império Romano do Oriente por muito tempo, mas não foi capaz de resistir à migração ocorrida por germanos e por hunos, o que acabou por fragmentar em reinos independentes.
A queda do império Romano começou quando o imperador Teodósio resolveu dividir os territórios em império Romano do Oriente e império Romano do Ocidente. Isso fortaleceu a cidade de Constantinopla, que aproveitou da sua posição estratégia e se transformou em um importante centro comercial.
Não se possui uma data exata do surgimento do império Bizantino, mas um ponto de transição importante foi a morte de Teodósio, em 395 d.C., a partir desta data o império Bizantino se viu separado do ocidente.
A sociedade bizantina era totalmente hierarquizada, a qual no topo da encontrava-se o imperador e sua família, mais abaixo vinha a nobreza formada pelos assessores do rei, abaixo destes estava o alto clero. Sua elite era composta por fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas artesanais. Havia uma camada média formada por pequenos agricultores, trabalhadores das oficinas de artesanato e pelo baixo claro. Grande parte da população era formada por pobres camponeses que trabalhavam muito, ganhavam pouco e pagavam altas taxas de impostos.
No campo havia pequenas propriedades