O Imperio Da L
Numa visão surrealista (e para que isso seja funcional), pensemos na lã como sendo a música, e no músico lider, como sendo o imperador, o vocalista, Carlinhos Carneiro, impera no império da lã e lidera um número xis de músicos transitórios, que as vezes estão, as vezes não estão.
O produto deste império: a música. A império da lã revive e traz de volta a arte elevada que existe em reproduzir algo bom ,de forma mimética, tocando exatamente igual ao albúm original de alguma outra banda, que seja cara para os músicos e para o público.
Quando a banda toca, parece ter o intuito de passar aquele sentimento maravilhoso que se tem quando se ouve um album bom (as vezes pela primeira vez), exatamente como ele é. O exercício para “a império” é usar a si mesmo como sacrifício, de prática, estudo, treino e dedicação , para doar aos outros o prazer de ouvir um albúm gravado em estúdio, sendo reproduzido ao vivo, no palco, da forma mais mimética possível, mas sem jamais perder a personalidade .
Um império geralmente designa um estado diferente, composto por diferentes nações e nacionalidades, além de um estado nacional comum. Assim, a império da lã toca música como um denominador comum , mas é composto por diferentes músicos e com diferentes propostas de albuns, bandas e idéias para serem executadas.
O império da lã estaria em um mundo imagético, na realidade temos uma banda que não é nada imperialista, formada por amigos que surgem para acrescentar ideias, essas ideias são doadas ao público com destreza, por músicos impecáveis na arte da mímesis e também na arte da criação.
Por nossa sorte, a império da lã não é um império. É uma aventura onde todos os carneiros fazem parte, com o intuito de apresentar ao público o que eles fazem de melhor! Boa lã, boa música!
Sam