Em 1904 a Rússia se envolveu em uma guerra contra o Japão. Este conflito desorganizou a economia piorando a situação dos operários e camponeses. A humilhação da derrota acirrou os ânimos contra o czar. No ano seguinte, os habitantes saíram em uma passeata a fim de entregar um abaixo-assinado ao Imperador pedindo melhoras nas condições de vida e a instalação de um parlamento. O czar respondeu com um massacre promovido por suas tropas, aumentando ainda mais a revolta do povo. Apesar de tudo, ele fez algumas concessões e dentre elas estava a instalação do parlamento (Duma). Entre os anos de 1907 e 1914, a Rússia voltou a ter uma aparente tranqüilidade, pois houve uma alta no crescimento industrial e os camponeses ganharam terras. Grande parte da oposição era socialista e se baseava nas idéias de Karl Marx, eles acreditavam que todos os problemas do país só acabariam se o capitalismo fosse abolido e o comunismo fosse implantado. Os comunistas se dividiam em dois grupos: Bolcheviques e Mencheviques. - Bolcheviques: queriam derrubar o czarismo pela força, eram liderados por Lênin. - Mencheviques: propunham a implantação do socialismo através de reformas. Com o advento da Primeira Grande Guerra (1914) o povo russo se sentiu na obrigação de lutar, porém o combate trouxe algumas conseqüências: - Desorganização da economia - Fome, pobreza e racionamento - Saques, passeatas e protestos contra o czar - Renúncia do czar em 1917 diante da pressão popular A deposição do Imperador não trouxe tranqüilidade aos russos, pelo contrário, o conflito passou a se dar entre os elementos da oposição. Com a derrubada do czar, o governo provisório (cujos membros se identificavam com os interesses da burguesia russa) assumiu o poder. Esse governo adotou algumas medidas, como: - Anistia para presos políticos - Liberdade de imprensa - Redução da jornada de trabalho para 8h. Estas medidas agradaram à burguesia, mas os camponeses (queriam terras) e