o impacto
INTRODUÇÃO
As alterações pelas quais a economia brasileira passou nas últimas duas décadas do século XX, com a combinação de crescimento e altas taxas de inflação, exigiram mudanças na gestão das empresas, demandando, dessa maneira, novas ferramentas para se analisar o desempenho financeiro das mesmas. Os modelos tradicionais de avaliação financeira se utilizam de métricas conservadoras e índices econômico-financeiros que nem sempre são capazes de fornecer informações precisas da realidade financeira das empresas, necessárias para o processo decisório, deixando a desejar, sobretudo, quando os gestores necessitavam de informações sobre a liquidez dos ativos, uma vez que consideram que todos os ativos possuem realização igual (falsa liquidez).
Os objetivos da Administração Financeira, no que se refere à continuidade da empresa caminham entre decisões contraditórias entre a busca da maximização da riqueza dos proprietários, geralmente assegurada pelo aumento da rentabilidade da empresa; e a manutenção da sua capacidade de honrar seus compromissos, expressa pela sua liquidez.
Dessa forma, a avaliação do desempenho empresarial é importante na medida em que constitui uma importante fonte de informação interna e externa no ambiente empresarial. Da necessidade de separar ativos, baseado na sua capacidade de realização (liquidez), dado seu caráter financeiro, operacional ou permanente, foi desenvolvido o Modelo Fleuriet, o qual procura estabelecer tal divisão nos ativos da organização, permitindo classificá-los segundo sua liquidez e sua utilização nas atividades da empresa. Trata-se de um modelo de análise da situação financeira de empresas, baseado na gestão francesa, que se centra principalmente na gestão do capital de giro e na liquidez de uma empresa, desenvolvido e adaptado à realidade empresarial brasileira por Fleuriet, REFERENCIAL TEORICO
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