O IMPACTO E PREVENÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS NAS ORGANIZAÇÕES
As organizações empresariais vêm sofrendo nos últimos anos com o aumento das incidências das doenças ocupacionais. Segundo Carolina Sarres, repórter da Agência Brasil, estudos apontam que 2,3 milhões de mortes por ano têm algum tipo de ligação com a atividade que o trabalhador exerce, onde apenas 321 mil são resultados de acidentes. Isso nos mostra que as doenças estão surgindo da rotina estafante a que são acometidos os trabalhadores em longo prazo, sendo que suas causas mais frequentes são movimentos repetitivos, cargas excessivas e situação de estresse elevado e continuado.
A preocupação das organizações com esse fato deve-se ao déficit causado na produtividade de seus colaboradores, pela ausência de prevenção adequada e têm impacto negativo sobre os próprios trabalhadores, as famílias e também sobre o sistema previdenciário. Por esta situação, são gastos muito mais encargos para remediar o problema do que propriamente para preveni-lo, o que seria uma solução mais inteligente e menos custosa.
Os investimentos na área da saúde organizacional se fazem necessários para reverter este quadro e consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos colaboradores primando pela saúde física e mental gerando melhores resultados na produtividade e no convívio familiar e profissional. Segundo Lúcia Costa da revista Corpore, um estudo realizado em mais de 15 países comprova que empresas que visam este setor mantêm seus funcionários 3,5 vezes mais propensos ao trabalho, estimulados à inovação e três vezes mais produtivos.
Cabe às próprias organizações implementarem diretrizes a fim de minimizar essa situação, com a ajuda de instituições governamentais que têm por competência disseminar ações assistenciais de vigilância, prevenção e promoção da saúde, como por exemplo, podemos listar os pontos a seguir, constantes no site Ocupacional: Medicina e Engenharia de Segurança do Trabalho.
I. Utilização de canais de