O IMPACTO DO IMPOSTO NAS EMPRESAS
2.1 ESCOLHA DA TRIBUTAÇÃO
Atualmente a escolha da forma de tributação de uma empresa não tem ligação direta somente com a forma de tributar o lucro (real ou presumido). Com as mudanças impostas na legislação tributária, para muitos pequenos empresários, a meta não é crescer, aumentar o faturamento, criar novos empregos, abrir filiais, etc. Hoje a meta real para uma pequena empresa é saber se manter no mercado. Com tantos impostos a serem pagos, realmente é complicado conseguir um lucro significativo. Muitos não dão atenção suficiente aos impostos a serem pagos, preocupam-se em lucrar e esquecem das obrigações, que muitas das vezes são valores significativos que afetam diretamente no resultado da empresa, tendo como conseqüência, sucessivos prejuízos, com o término que todos sabemos, "a falência".
Analisando friamente uma pequena empresa, podemos observar que, além do governo impor uma carga tributária muita alta, o erro também parte dos próprios administradores, pois lhe faltam controle, organização e conhecimento das mudanças que estão ocorrendo. Existem uma série de motivos pelo quais os micros e pequenos empresários no Brasil não cumprem a legislação vigente, desde o simples desconhecimento do que é necessário fazer, a impossibilidade financeira de arcar com muitas das obrigações principais, ou até mesmo a sonegação espontânea incentivada pela deficiência da fiscalização, por razões de cunho moral, etc. Um exemplo claro disso são as constantes introduções de novos tributos e mudanças nas regras
2.2 O IMPOSTO DO BRASILEIRO
Os brasileiros são os latino-americanos que mais pagam impostos e têm o pior retorno de tributos pagos do mundo. Para ter uma dimensão da gravidade da situação, 36,02% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de toda riqueza produzida no Brasil no último ano, equivalente a R$ 1,59 trilhão, vão para a arrecadação tributária. A cifra colhida pelo governo é tão exorbitante que supera a economia de vários países