O impacto das aulas de educação física na profilaxia da obesidade em crianças e adolescentes.
Atualmente a obesidade - entendida como um grupo de condições crônicas caracterizadas pelo excesso de gordura corporal, atribuídas a um desequilíbrio energético, de origem multifatorial -, é considerada um dos maiores problemas de saúde pública (MELLO, LUFT E MEYER 2004), que acomete, indiscriminadamente, todos os grupos etários, inclusive crianças e adolescentes. Sabe-se que a obesidade exerce efeitos adversos na saúde, afetando o bem-estar físico e psicossocial. Constitui problema de saúde pública típica dos tempos modernos, decorrente de maus hábitos alimentares aliados à falta de atividade física. O estilo de vida marcado por sedentarismo e maus hábitos alimentares são responsáveis por mais de 95% dos casos de obesidade. A causa imediata da obesidade é o desequilíbrio energético em função do elevado consumo calórico em pessoas sedentárias, notadamente por força de mudanças no estilo de vida com o crescente uso de transportes automotivos, novas tecnologias, formas de lazer passivo e etc. Onde os indicadores de violência e sensação de insegurança, impulsionam o aumento de pessoas obesas. O controle do peso e suas implicações com a saúde e está relacionado a diferentes aspectos de uma sociedade, a exemplo de fatores de ordem econômica, social e educacional. A alteração no peso de um indivíduo pode não ter apenas uma causa e sim várias. Normalmente fatores internos e externos estão em constante interação. Dessa maneira, Dionne e Tremblay (2003) ressaltam que as variações individuais da gordura corporal são causadas pela interação complexa entre fatores genéticos, psicológicos, sociais, nutricionais e de atividade física. A reeducação alimentar, atividade física e mudanças comportamentais, dentro de um ambiente positivo, de acolhimento, compreensão e cumplicidade entre todas, costuma trazer excelentes resultados na prevenção e tratamento da obesidade. Além da família, a escola também tem um papel vital na