O impacto da escrituração digital nas empresas
A legislação tributária brasileira, ao longo do tempo, vem sofrendo constantes mudanças, sempre com o objetivo de garantir a sustentabilidade dos recursos da união. Nesse cenário, onde o PIB (Produto Interno Bruto) é composto, em grande parte, pela carga tributária praticada, a qual, ao mesmo tempo garante o orçamento da união, representa um verdadeiro pesadelo para as organizações.
Essa estrutura econômica fomenta uma forte tendência nas organizações em buscar, na sonegação fiscal e tributária, um fator de equilíbrio. Essa prática vem forçando o Governo a buscar mecanismos que lhe possibilitem detectar e prevenir tais situações.
Diante dessa realidade, onde as informações prestadas ao fisco apresentam formas e conteúdos desestruturados e pouco confiáveis, o governo resolveu desenvolver um sistema padronizado de informações, impondo, por meio de lei, a implementação nas empresas. Surge assim, o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) com o objetivo de unificar as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal das organizações empresariais, utilizando um fluxo padrão em tempo real.
Um Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP - Enterprise Resource Planning), por reunir em sua estrutura de funcionalidades um banco de dados único que permite o acesso fácil e rápido das informações gerais da organização, surge como uma alternativa eficaz para a solução desse problema, no entanto sua implementação dentro de uma organização tem um custo significativo. Considerando, a falta de qualificação profissional, infra-estrutura deficiente, falta de cultura sistêmica, hardware e software obsoletos, aliados a grandes transformações tecnológicas não incorporadas pelos empresários, criam grandes dificuldades para que empresas se adéqüem a essas exigências.
Este estudo tem como objetivo compreender e esclarecer a influência da implantação do ERP nos processos