O HOMEM X RELAÇÕES INTERPESSOAIS
As relações interpessoais são para o homem tão inerentes quanto sua própria existência, conforme explicam Bowdith e Buono (1999, p. 65):
O homem é um ser gregário, ou seja, predominantemente social, e assim é desde o momento de seu nascimento, quando tece sua primeira relação com os grupos família e sociedade. Para se estabelecer uma relação interpessoal basta haver mais de uma pessoa; neste caso, dependendo dos fatores que levaram a esse encontro, essa relação terá maior ou menor duração.
Se os motivos forem a semelhança de objetivos, o natural é que esta relação tenda a fortalecer-se.
Por outro lado, caso essa relação tenha se formado a partir de opiniões contrárias, a tendência é que tenha o mínimo de duração, se a divergência continuar existindo.
Uma relação iniciada a partir de divergências somente terá duração maior se os indivíduos que a compõem chegarem a um denominador comum sobre o assunto. Nas organizações de trabalho acontece do mesmo modo. A nossa entrada na organização já é por si uma grande relação, e neste ambiente formaremos outras tantas relações que irão de alguma forma inter-relacionar-se.
Uma particularidade relevante é atentar para o fato de que, no caso, estamos falando de relações entre pessoas até então desconhecidas umas das outras, que farão parte de um ambiente dinâmico e, geralmente, bastante competitivo. É algo sistêmico, em que os indivíduos são parte de um grande todo chamado organização; por isso cada um deve ser visto como um ser único e dotado de peculiaridades que devem ser observadas e respeitadas cuidadosamente.
É a ênfase no indivíduo, como sugeriu a Teoria das Relações Humanas. O interior das organizações será o principal cenário para o estudo dessas relações.
Principais variáveis que propiciam o surgimento e a manutenção das relações interpessoais nas organizações
Os indivíduos
Broxado (2001, p. 76) explica, sobre os indivíduos, que Toda e qualquer relação racional é